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A Indústria 4.0: Abordagem ao setor automóvel

Encontramo-nos com um setor, o industrial, em plena “revolução”, chegando-se a falar inclusive de uma quarta revolução industrial. Já há muito tempo que se ouvem com frequência novos termos...

Encontramo-nos com um setor, o industrial, em plena “revolução”, chegando-se a falar inclusive de uma quarta revolução industrial. Já há muito tempo que se ouvem com frequência novos termos… “Fábrica do Futuro”, indústria 4.0” ou “Fábrica Inteligente”. É mais do que uma nova jerga passageira, supõe um novo cenário produtivo através de soluções inovadoras em diferentes âmbitos da cadeia de valor, o que se traduz numa maior eficiência.

A “Fábrica do Futuro” não só deverá centrar-se em aplicar tecnologia que reforce a qualidade do produto, mediante a melhoria de processos de maquinagem e robotização. Também deve centrar o foco em otimizar outros processos, como os produtivos, logísticos, comerciais e de gestão, mediante o desenvolvimento de software e sistemas de análise, que convertam todo o aluvião de dados que proporciona a “Fábrica 4.0”, em informação útil, para poder antecipar decisões entre os distintos elos da cadeia, e que revertam na qualidade, no preço, no serviço do produto e, em definitiva, na competitividade.

Mais além de tudo o referente às redes sociais, às aplicações móveis e às possibilidades do bigdata como repositório de dados universal para a ajuda à decisão e a melhoria contínua de produtos e serviços, as mudanças no âmbito industrial evoluíram também a grande velocidade:

  • O incremento de sistemas de robótica em todas as escalas de complexidade e custos.
  • O acesso a aplicações informáticas não algorítmicas de inteligência artificial e redes neuronais.
  • A gestão e otimização integral da fábrica mediante a sensorização e a interação m2m.
  • A otimização e controlo dos processos de logística.

E todo este processo? Como afetou o setor automóvel?

Nestes últimos anos de retrocesso na economia espanhola, uma das poucas notícias positivas que tivemos foi a obtenção de fortes investimentos num setor chave da indústria espanhola como o da Automóvel. Praticamente todas as marcas de fabricantes consolidaram e incrementaram a sua presença no nosso país. O porquê talvez haja que procurá-lo em altos níveis de produtividade, baixos custos e altos índices de qualidade. No entanto, estes mesmos indicadores também apontam que outros países fabricantes de automóveis vão por baixo em custos, e cada vez se fecha mais o diferencial em produtividade e qualidade. Esta revolução industrial talvez necessite que as TIC se convertam no principal catalisador da mudança.

 

O que se conseguiu?

Hoje em dia já se alcançaram conquistas no fabrico que há um par de décadas pareciam impensáveis:

  • Flexibilização dos processos para adaptá-los à procura dos clientes.
  • Implementação da cultura do “Lean Manufacturing”.
  • Criação de ambientes mais seguros onde trabalhar, ambientalmente melhores e energeticamente mais eficientes.
  • Altas cotas de qualidade através da estandardização e da redução na variabilidade dos processos produtivos.
  • Melhoria no potencial humano das organizações.

 

O que se aspira a conseguir?

A Indústria 4.0 deve ir mais além:

  • Tem de estar fundamentada em processos 6-Sigma sem praticamente variabilidade, onde o conseguir 0 defeitos seja uma realidade.
  • Tem de ser ambientalmente sustentável, onde 100% dos resíduos gerados nos processos se reutilizem, com altos níveis de eficiência energética baseados na recuperação da energia utilizada no processo produtivo.
  • Rapidez na tomada de decisões, fundamentadas na informação disponível em tempo real e baseadas em processos inteligentes, que sejam capazes de prever falhas, diagnosticar as avarias.
  • Na Fábrica do Futuro a rastreabilidade dos componentes em toda a cadeia de valor será determinante para ter a história individual de cada unidade produzida.
  • Para continuar a aumentar os níveis de fiabilidade das máquinas, serão necessários novos sistemas de multi-sensorização dos equipamentos, que permitam a recolha de dados, armazenagem, processamento em tempo real, autodiagnóstico, sistemas de alarme baseados em modelos preditivos, sistemas de aprendizagem e uma tomada de decisão automática baseada em algoritmos desenvolvidos segundo as técnicas mais avançadas de mineração de dados.
    Talvez num futuro ouçamos falar de a máquina orgânica, com capacidade não só de autodiagnosticar-se, mas também de autorreparar-se.

 

O que pode aportar a Logitek?

A LOGITEK está preparada para acompanhar as empresas do setor automóvel que queiram dar o salto para a indústria 4.0 com soluções tecnológicas que facilitam a integração de sistemas em fábrica, assim como a coordenação logística em tempo real.

Além disso, oferece soluções avançadas de IT que aumentam a disponibilidade, a segurança e diminuem os custos de manutenção da infraestrutura de informática IT em fábrica, como podem ser: Disaster recovery, Integridade de dados, distintos níveis de disponibilidade.