Big data, análise de dados e visualização para as decisões na cidade

O Big Data a partir da perspetiva diferente de 5 cidades através da sua própria experiência.

Participam na apresentação:

• Zhaohua Guo: Engenheiro sénior de Software CETC54, da China
• Marc Torrent Moreno: Diretor – Big Data Center de excelência em Barcelona
• Anja Jutraz: Investigadora – Universidade de Ljubljana, Eslovénia
• Alexey Ershov: Vice-Presidente, Smarter Cities Europe – IBM, Madrid

Zhaohua Guo

“A China tem um amplo programa de smartcities que envolve mais de 100 cidades”. O grande desafio é saber gerir o ingente volume de informação proveniente de diferentes plataformas e setores, como conectar e relacionar bem toda essa informação.”

Explica o caso concreto da cidade de Shahekou, “onde se recolhem dados de 300.000 infraestruturas e 40.000 endereços diferentes”. “Integra-se toda a informação de infraestruturas, tráfego, população, empresas, economias… São necessários cerca de 100 profissionais a trabalhar diariamente neste projeto.”

Também explica o caso de HooHoo, uma plataforma de gestão de turismo na China, focada no serviço ao turista.

Marc Torrent Moreno

“As grandes questões das empresas face ao Big Data são: o quê, como, quando, com quem.”

“Os grandes desafios: determinar o valor específico da organização; que dados são os interessantes; quais são as habilidades internas e externas que é preciso detetar.

Explicou também quais são as principais atividades do Big Data Center de Excelência de Barcelona: A transferência e consultoria tecnológica, a formação a universitários, a construção e disseminação do seu programa de Big Data e o impulso e facilitação de sinergias entre todos os intervenientes: empresas de tecnologia, eventos, pessoas, universidades, instituições públicas, aceleradoras, incubadoras…

Anja Jutraz

Começa por realizar uma interessante reflexão sobre o seu trabalho com o Big Data através de um velho provérbio chinês: Conta-me e esquecerei, ensina-me e recordarei, envolve-me e compreenderei.

Explica o seu processo de trabalho, no qual “a tecnologia não é tudo. É importante começar com uma divisão por grupos: governo, profissionais (arquitetos) e público que vive na área urbana. É fundamental coordenar o trabalho e a informação entre os grupos.”

O projeto que dirige está baseado numa plataforma web de realidade virtual na qual os cidadãos podem operar para colaborar e dar ideias na transformação urbanística da cidade de Ljubjana.

Alexey Ershov

Explicou as características principais de uma plataforma de cidade criada pela IBM, uma plataforma com todo o tipo de informação, para o uso do cidadão. Mostra exemplos reais da mesma em Madrid e Bandung (Indonésia). Posteriormente, insistiu em destacar o potencial da API Watson, capaz de dar suporte a todo este sistema.

Ramón Ferri

Explica o caso da cidade de Valência baseado numa “plataforma, que recebe dados de múltiplos sensores, e a utilização de ferramentas de análise”. “A plataforma é flexível, aberta, integrada e holística.”

Explica os seus níveis de dados: “Recursos, normalização de dados, data brokering, data storage, data análise e visualização de dados.”. “A plataforma opera nas áreas de iluminação, água, turismo e mobilidade.”