Centro de controlo unificado para cidades inteligentes

Gostaríamos de terminar esta série de publicações acerca de Centros de Controlo Unificados (UOC, Unified Operations Center) para infraestruturas com uma menção às cidades inteligentes e à ges...

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Gostaríamos de terminar esta série de publicações acerca de Centros de Controlo Unificados (UOC, Unified Operations Center) para infraestruturas com uma menção às cidades inteligentes e à gestão urbana.

Quando falamos de cidades inteligentes, referimo-nos tanto a cidades grandes como médias. As iniciativas SMART podem ser adotadas tanto por cidades como Lisboa, Porto ou Barcelona, como por cidades de média dimensão como Coimbra, Almada, Sintra, Aveiro ou Castelo Branco. Estas podem avançar da mesma forma num processo de integração de operações relacionadas com a gestão do planeamento urbano e dos espaços públicos.

Como foi mencionado nesta série de publicações sobre UOC (se não as leu, recomendamos que o faça), a união da gestão de operações num centro de controlo unificado permitirá otimizar os recursos de gestão e aumentar a eficiência nas operações diárias.

Não é necessário fazer um grande investimento para ter um centro de controlo unificado, basta apenas começar com a integração das operações de alguns dos sistemas e ter uma pequena sala de controlo que, no futuro, graças à escalabilidade da plataforma UOC da Wonderware, pode ser alargada em termos de dimensão, sinais, ecrãs e equipamentos do cliente.

I I Quais são os sistemas com os quais é mais fácil começar a implementar o Centro de Controlo Unificado e que cidades de média dimensão, já começaram a implementar?

  • Sistema de controlo automático de luminárias
  • Sistema distribuído de gestão de centrais elevatórias e bombas
  • Sistema de rega em zonas verdes
  • Sistema de gestão de ativos para manutenção e supervisão

Ter estes sistemas integrados permitirá que os diferentes operadores (obviamente, cada um com as suas próprias permissões de acesso) operem a partir da mesma plataforma, tanto à distância como no centro de controlo. Isto permitir-lhes-á operar os sistemas e visualizar o estado global dos ativos distribuídos. Poderão também cruzar dados muito facilmente para realizar operações comuns, como a análise do consumo de energia, por exemplo.

A equipa de Engenharia de planeamento urbano e espaços públicos tem um conjunto de necessidades com as quais se depara diariamente, tais como:

  • Eficiência energética (gestão integrada de edifícios e iluminação pública)
  • Eficiência Hídrica (irrigação de parques, etc.)
  • Melhoria ambiental (qualidade do ar, ruído, etc.)
  • Otimização e gestão da mobilidade elétrica
  • Melhoria da gestão das operações
  • Aumento da flexibilidade de contratação com uma plataforma standard e aberta
  • Partilha de informação pública com os cidadãos
  • Partilha de informação Open Data com programadores de aplicações

Estas necessidades estão implícitas na digitalização das cidades e na adoção de novas tecnologias. É por isso que a escolha de uma plataforma aberta e baseada em standards, sem estar dependente de uma única empresa para criar o centro de controlo, é uma das decisões mais importantes neste processo. Uma plataforma que permita adaptar-se ao futuro e às necessidades atuais com soluções de:

  • Monitorização centralizada e open data
  • Controlo local
  • Integração na plataforma centralizada (UOC)
  • Verticais e normas para diferentes necessidades
  • Solução Escalável (pode começar com algo pequeno e ir crescendo)
  • Integração com implementação de redes sem fios e tecnologias IoT/cloud

Gostaríamos de terminar com um vídeo do UOC da cidade de Barcelona desenvolvido com a tecnologia Wonderware. Aqui, começou-se pela integração do sistema de rega de parques e jardins e foi-se ampliando com novas funcionalidades como fontes públicas, escadas rolantes, elevadores da cidade, etc.

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